Oficina sobrevivencialista

Eu tenho um problema sério nas mãos. Não sou professor nem fui ensinado a ensinar.

Como eu explico para um jovem o conceito de artes e oficios, ensinados nas clássicas escolas profissionalizantes até bem pouco tempo, antes de cada um ter um celular no bolso.

Não há sobrevivencialismo mais raiz do que a dedicação a artes e ofícios em seu conceito pleno, moderno e pré-digital.

Sim eu falo dos últimos suspiros dos liceus, falo de profissões extintas e mestres do passado, cujos itens mundanos eram obras de arte e um reflexo cultural de seu tempo.

Fazer um sapato, um portão ou o pão, criar panelas e utensílios de cozinha, vitrais, vidro, construções, homens e mulheres em seus pequenos estúdios e oficinas explorando o máximo de seu talento, habilidades e arte de forma funcional, utilizável e com muio mais qualidade que o oferecido pelas indústrias de massa.

Como explicar a um jovem, que ele precisa olhar um museu e ver ali o que pode ser o futuro, se tudo continuar como está.

Quantas habilidades diferentes podem ser desenvolvidas em uma oficina? Habilidade essencial para manutenção e criação de tudo que é vital para autossuficiência.

Meu joelho não é mais o mesmo, mas eu estava lá, conheci e vivi um pouco deste ambiente, talvez eu ainda tenha algo a oferecer.

1 thought on “Oficina sobrevivencialista”

  1. Boa Batata! Prefiro ver todos os passos. Até pq estou com ferramental parecido com o seu com perspectiva de ter q reorganizar tudo nos proximos 2 meses. Entao ver o seu passo a passo será inspirador

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