Como surgiu?

O termo “survivalism” em inglês foi criado em meados de 1970 nos EUA, para descrever o conjunto de práticas, habilidades e conhecimentos necessários para a manutenção da vida no que diz respeito à sobrevivência, porém ao contrário do que muitos pensam o sobrevivencialismo não está exclusivamente relacionado à sobrevivência na selva e estende sua prática para todo tipo de cenário, sendo muito comum entre os adeptos, a prática urbana.

Na década de 70 com a possibilidade real de uma grande guerra nuclear, o governo americano incentivou que a população construísse abrigos subterrâneos e a mantivesse um estoque de emergência, com alimentos e água. Porém já no inicio do século passado, com a grande depressão e duas guerras mundiais, já haviam criado nos EUA o perfil do sobrevivencialista moderno. Países como a Suíça, Japão, França, Chile, Rússia e Alemanha nesta mesma época já apoiava que os cidadãos se preparassem para desastres de larga escala, pois era iminente a probabilidade de eventos de grande magnitude como frio extremo, terremotos, tsunamis e ameaças militares.

Um famoso programa governamental americano, chamado de “Lei do Homesteading” que dava incentivo e isenções fiscais para pessoas que se dispusessem a “colonizar” e se manter em áreas remotas do país foi o ponto de fusão entre o que até então era só aspecto da defesa civil ou de movimentos diversos e, com isso, formou-se definitivamente a base do sobrevivencialismo com esta nomeclatura.

*Texto elaborado por Márcio R. Andrade, o ‘Batata’, após anos de pesquisa e vivência prática sobre o tema. Publicado inicialmente no site “www.guiadosobrevivente.com.br “ em 09/06/2015 .Sua reprodução é livre, desde que respeitada à autoria da fonte.