Ração para “pobre” ou comida de sobrevivência?

A liofilização é um processo em que os alimentos são resfriados a baixíssimas temperaturas. A sua vantagem  é a conservação de até 99% das propriedades do alimento e a durabilidade, que passa a ser no mínimo de um ano.

De acordo com com o World Resources Institute (WRI) Brasil, em 2016, foram desperdiçados 40 toneladas de alimentos por dia no país. Para Alcione Silva, da Rede Safe Food, “o consumidor só leva para casa aquilo que é bonito e está muito fresco. Acaba sendo um grande exigente de padrões estéticos e gerais dos alimentos e acaba deixando para trás alimentos que são nutricionalmente tão saudáveis quanto um alimento bonito” – algo que representa em torno de 10% dentro de toda a cadeia logística que envolve a produção, distribuição e armazenamento dos alimentos.

No começo de Outubro a prefeitura de São Paulo aprovou uma lei que cria o programa de erradicação da fome e visa combater o desperdício de alimentos.

Na ocasião João Dória, prefeito de São Paulo, apresentou um produto liofilizado proveniente de alimentos desperdiçados, mas dentro da validade,  que vem causando um enorme alvoroço nas redes sociais.

O composto é rico em nutrientes e está pronto para consumo, assim como nas rações de sobrevivência fornecidas por Exércitos do mundo todo, ou pode ser utilizado no preparo de outros alimentos.

Ainda, de acordo com o site da PMSP, “a distribuição do produto, que ainda está em avaliação, não será generalizada. É importante ressaltar que a farinha não substituirá alimentos já disponibilizados pela gestão municipal”.

E você, o que acha disso?  Confira no vídeo, a opinião do Batata e deixe seus comentários.

D. Raposa

Com dados do portal Terra.  Foto: Fabrício Bomjardim/Brazil Photo Press/Folhapress/Noticias UOL

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